A AG407 me parecia ser uma agência composta por gente bacana e antenada, mas as brincadeiras de mau gosto feitas aqui foram um balde de água fria nessa crença.
Pior do que ridicularizar os hábitos, a aparência e a pobreza do interiorano ou sertanejo brasileiro é comprará-los ao padrão londrino, dando a entender que a riqueza e a tradição européias merecem maior valorização.
É preciso conhecer mais culturas pra entender a beleza da nossa própria cultura - mesmo que, a princípio, nós possamos parecer pobres e feios. É preciso conhecer mais tradições para não disseminar a intolerância.
Hoje vejo a gente antenada e inteligente das agências pregar a diversidade. Gays ou não, frequentam as baladas gays. Tatuados ou não, admiram tatuagens e tatuadores.
Cuidado: o eixo do preconceito pode simpelsmente estar mudando. O gay e o tatuado, antes sinônimos do desajustado e do bandido, respectivamente, podem ser hypes hoje, mas não é por isso que merecem o nosso respeito. Merecem porque TODOS merecem. Simples assim.
"É triste viver numa sociedade onde é mais simples quebrar um átomo do que um preconceito". Quem disse isso foi o irmão de um homossexual linchado por demonstrar afeto pelo namorado em um local público. Hoje é fácil concordarmos com ele, achar essa agressão um absurdo. Mas quando vamos achar um absurdo declarações como "criança com cabelo sarará até existe na Inglaterra (oriundas do sertão brasileiro, óbvio) mas tão obcecada por uma pizza cortada em formato aperitivo, não, isso não é possível"?
A intolerância é uma característica detestável em qualquer ser humano, mas chega a ser perigosa nas mãos de quem produz comunicação de massa.
Sugiro a AG promova oficinas de diversidade com suas equipes. Talvez essa seja até mesmo uma boa maneira de enxergar o pobre, o interiorano, e o sertanejo, como consumidores, algo importante para qualquer agência de comunicação.
Olá leandro, ninguem aqui discrimina ou reprime ninguem, aqui tem de tudo, a unica coisa que eu nao entendo é o quão sério algumas pessoas levam a vida hoje em dia... se os Trapalhões existissem hoje, o mussum nao existiria, onde já se viu tanta apologia a bebida? temos que pensar nos nossos filhos!
Eu morei minha infancia e adolecencia toda em uma cidade de 4.000 pessoas no interior de goiás, minha mãe nao só fez goiabada como também pamonha(nao vou dizer que ela tb fez cural, pq nao quero ninguem brincando com o nome da minha santa maezinha). Sou feliz de ter vivido isso e nao tenho problema nenhum em brincar com esses assuntos.
Leve a vida mais na brincadeira, quanto mais certinho o mundo ficar, mais chato ele vai ser...
Pelo seu texto, suponho que você seja gay, tatuado e more no interior, mas o que mais fica evidenciado é que quem dorme com voce, dorme de calça jeans.
Anonymous said…
Não é o respeito que deixa o mundo chato. Não é fascismo respeitar os outros.
O que disse nada tem a ver com a babaquice do politicamente correto (que não passa disso: babaquice). Tem a ver com respeito.
Já ouvi seu argumento pasteurizado sobre os Trapalhões diversas vezes. O Mussum era engraçadíssimo e sou fã até hoje do Didi. Mas não se iluda: sua opinião pressupõe que a geração Trapalhões criou gente legal e de cabeça aberta. Isso não é verdade. Ela gerou caras como você: preconceituosos.
Será que a culpa foi do Zacarias? Acho que não, mas, de qualquer modo, não ficaria usando argumentos que exaltassem a mim mesmo (no mínimo, soa arrogante).
Muita gente acredita que, simplesmente por fazer parte de uma realidade, isso a habilita a fazer graça com ela. Curiosamente, a maior parte dessas pessoas migraram de realidade - para uma vida de plástico, muitas vezes (outras não, é verdade).
Poderia e gostaria de explorar esse assunto mais tempo, mas não acho que você entenda essa plataforma com um fórum real, de pessoas com opiniões distintas. Também não acho que vá ser respeitado se continuar a discutir o assunto por aqui, como já não fui em sua primeira mensagem.
Só sugiro que, se essa for sua atitude padrão, você discuta sobre o ocorrido com seus chefes e sugira a eles que não mais convidem os clientes para conhecer e participar dessa página.
Anonymous said…
quanto mais ressentido, mais ressequido. o inglês faz piada do inglês. o novaiorquino do texano. o parisiense do bretão. o bavaro do nordico. é assim no mundo todo, é assim o princípio do humor. o humor que vem do humus, que umedece a terra, tornando a coisa fértil. se você considerava a ag algo sério, acertou. mas, confundiu sério com sisudo. para irrigar o raciocínio com um pouco de risada, faça uma piada realmente engraçada sobre a ag407. tire sarro da gente. faça a gente rir.come on, antes que o morto esfrie.
Anonymous said…
deossssssssss, isso é uma piada interna pra sacanear um colega que a gente adora. se liga, vai.
Comments
A AG407 me parecia ser uma agência composta por gente bacana e antenada, mas as brincadeiras de mau gosto feitas aqui foram um balde de água fria nessa crença.
Pior do que ridicularizar os hábitos, a aparência e a pobreza do interiorano ou sertanejo brasileiro é comprará-los ao padrão londrino, dando a entender que a riqueza e a tradição européias merecem maior valorização.
É preciso conhecer mais culturas pra entender a beleza da nossa própria cultura - mesmo que, a princípio, nós possamos parecer pobres e feios. É preciso conhecer mais tradições para não disseminar a intolerância.
Hoje vejo a gente antenada e inteligente das agências pregar a diversidade. Gays ou não, frequentam as baladas gays. Tatuados ou não, admiram tatuagens e tatuadores.
Cuidado: o eixo do preconceito pode simpelsmente estar mudando. O gay e o tatuado, antes sinônimos do desajustado e do bandido, respectivamente, podem ser hypes hoje, mas não é por isso que merecem o nosso respeito. Merecem porque TODOS merecem. Simples assim.
"É triste viver numa sociedade onde é mais simples quebrar um átomo do que um preconceito". Quem disse isso foi o irmão de um homossexual linchado por demonstrar afeto pelo namorado em um local público. Hoje é fácil concordarmos com ele, achar essa agressão um absurdo. Mas quando vamos achar um absurdo declarações como "criança com cabelo sarará até existe na Inglaterra (oriundas do sertão brasileiro, óbvio) mas tão obcecada por uma pizza cortada em formato aperitivo, não, isso não é possível"?
A intolerância é uma característica detestável em qualquer ser humano, mas chega a ser perigosa nas mãos de quem produz comunicação de massa.
Sugiro a AG promova oficinas de diversidade com suas equipes. Talvez essa seja até mesmo uma boa maneira de enxergar o pobre, o interiorano, e o sertanejo, como consumidores, algo importante para qualquer agência de comunicação.
Pelo menos até que possam enxergá-los como gente.
Eu morei minha infancia e adolecencia toda em uma cidade de 4.000 pessoas no interior de goiás, minha mãe nao só fez goiabada como também pamonha(nao vou dizer que ela tb fez cural, pq nao quero ninguem brincando com o nome da minha santa maezinha). Sou feliz de ter vivido isso e nao tenho problema nenhum em brincar com esses assuntos.
Leve a vida mais na brincadeira, quanto mais certinho o mundo ficar, mais chato ele vai ser...
Pelo seu texto, suponho que você seja gay, tatuado e more no interior, mas o que mais fica evidenciado é que quem dorme com voce, dorme de calça jeans.
O que disse nada tem a ver com a babaquice do politicamente correto (que não passa disso: babaquice). Tem a ver com respeito.
Já ouvi seu argumento pasteurizado sobre os Trapalhões diversas vezes. O Mussum era engraçadíssimo e sou fã até hoje do Didi. Mas não se iluda: sua opinião pressupõe que a geração Trapalhões criou gente legal e de cabeça aberta. Isso não é verdade. Ela gerou caras como você: preconceituosos.
Será que a culpa foi do Zacarias? Acho que não, mas, de qualquer modo, não ficaria usando argumentos que exaltassem a mim mesmo (no mínimo, soa arrogante).
Muita gente acredita que, simplesmente por fazer parte de uma realidade, isso a habilita a fazer graça com ela. Curiosamente, a maior parte dessas pessoas migraram de realidade - para uma vida de plástico, muitas vezes (outras não, é verdade).
Poderia e gostaria de explorar esse assunto mais tempo, mas não acho que você entenda essa plataforma com um fórum real, de pessoas com opiniões distintas. Também não acho que vá ser respeitado se continuar a discutir o assunto por aqui, como já não fui em sua primeira mensagem.
Só sugiro que, se essa for sua atitude padrão, você discuta sobre o ocorrido com seus chefes e sugira a eles que não mais convidem os clientes para conhecer e participar dessa página.
fértil. se você considerava a ag algo sério, acertou. mas, confundiu sério com sisudo.
para irrigar o raciocínio com um pouco de risada, faça uma piada realmente engraçada sobre a ag407.
tire sarro da gente. faça a gente rir.come on, antes que o morto esfrie.
gente, por favor, não é questão de ter preconceito: é de fazer graça.
as pessoas falam daquilo que conhecem, não é mesmo?
didi dedé mussum e zacarias.....