As cidades mais bacanas da Europa

Acabo de ler uma matéria ótima no Der Spiegel dessa semana, sobre as cidades mais bacanas da Europa. E, se você acha que elas são Londres, Paris e Berlin, think again. As cidades mais sexys, são hoje as “second citys”, que são aquelas que oferecem, justamente por serem menores, as melhores condições de atraírem a classe econômica que mais cresce no mundo, a chamada “classe criativa”. De acordo ao levantamento feito pelo sociólogo inglês, Charles Landry, quase um terço da força de trabalho na economia global, está ativa nesse setor. Para a classe criativa, bacanas são aquelas cidades que estimulam e incentivam suas profissões, sendo elas; design, moda, publicidade, computação, música, artes, pesquisadores, escritores, jornalistas e inclusive, engenheiros. Importante é que a cidade ofereça essa diversidade, já que para a classe criativa, o intercâmbio de experiências vindas de diferentes áreas criativas, é fundamental para estar constantemente inovando. Por outro lado, os grandes centros urbanos, com suas estruturas rígidas, inibem a agilidade necessária para essa nova classe, que entre outras coisas, acredita em “um balanço entre caos e ordem”, ou como o pesquisador George Mason definiu, “os três T’s”, Tecnologia, Talento e Tolerância.
E as cidades que reunem essas condições hoje são:
Amterdã, Dublin, Kopenhagen, Tallin (capital da Estonia) a Hong Kong do Báltico e Barcelona.
Peraí... cabeças criativas de diferentes áreas trabalhando juntas, tamanho menor que permita o caos organizado, lugar que estimula e incentiva a profissão, simbióse de talento tecnologia e tolerância, sounds familiar?