Outdoor
"A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira o projeto de lei do prefeito Gilberto Kassab (PFL) que prevê a extinção de outdoors e painéis eletrônicos na cidade. De acordo com a prefeitura, há cerca de 4.500 anúncios regulares na cidade e 15 mil irregulares. Por ano, a arrecadação com eles é de R$ 3 milhões. Segundo o prefeito Gilberto Kassab, "a receita é baixa e vamos abrir mão dela para ter uma cidade mais bonita"." (Folha Online)
O tema promete.
Aguardamos seus comments.
O tema promete.
Aguardamos seus comments.
Comments
Sao Paulo nao eh nem nunca vai ser nem Tokio, nem NY. Nao me lembro de propaganda de rua em Paris.
O movimento contra sø pode ser lobby da industria que tira boa parte de sua receita com essa sujeira. Seria um primeiro passo (rumo ao nada, porque vai morrer no caminho).
Vai que eh sua Kassab!
Concordo com vc Alex.
Muita gente torce o nariz quando eu digo que oque eu gosto em SP é a confusão, o barulho, ea informação em todos os cantos, paredes, prédios e etc.
Eu acho que o governo de SP deveria se importar com coisas mais interessantes para as pessoas que moram na cidade, como segurança e etc...
Tirar os outdoors não vai diminuir a sujeira. Vai ser mais um obstaculo para os pixadores, quanto mais alto melhor né ?
Abs!
Vou acompanhar os comments :)
Tudo bem, São Paulo não é nenhuma NY ou Toquio, e o que a diferência destas duas metrópoles é justamente sua beleza feia - ou seria feia beleza? -, essa mistura e explosão de imagens, estilos e infromações. Tem tanta coisa que pode ser feita para embelezar a cidade muito mais importante socialmente do que proibir os outdoors. Tirar os mendingos das ruas, as crianças dos semáforos, por exemplo. Políticas socias desse tipo não seriam muito mais bem-vindas e ainda não embelezariam a cidade? Tudo bem que é um processo mais longo e complicado, mas tem que ser feito! Do que adianta arrancar todos outdoors e deixar gente sem o que comer e onde dormir?
Luigi
da dura poesia concreta de tuas esquinas..." Caetano ja falou disso e eu acho que a paisagem urbana tem que ter outdoor e outras midias exteriores, para mim isso ta indo pro lado de vamos licitar quem vai cuidar do mobiliario urbano e ganhar mais dinheiro do setor de servicos que jah eh bastante taxado.
abracao
marcelo, aquele que esta 12 horas na frente dai, onde o amanha chega antes
Me dêem um argumento racional (não vale falar que as áreas residenciais em Tokyo ou NY não são assim, porque voltaríamos pro primeiro parágrafo - os interesses dos AAA moradores dessas cidades são os mesmos dos AAAs daqui) e eu jogo a toalha.
Pedro
mas enfim, como o outdoor parece tão importante para os que são a favor dele e para os que são contra, eu acharia interessante criar uma ong outdoor, um imposto outdoor, e colocar todo esse recurso na contruçao de escolas e pagamento de salário para professores. porque feio é ver criança largada na rua.
selma
O que sou contra é a proibição total. O excesso de limitação da publicidade é prejudicial. E não só para o Mc Donald´s, Block Buster e outro comerciantes – acho, sim, que estes devem se enquadrar num padrão para não abarrotarem a cidade com cartazes, letreiros, luminosos e outdoors gigantescos em locais totalmente inapropriados. Infelizmente muitos dos prédios em que alguns anúncios são colocados dependem da receita da publicidade para manterem o bom funcionamento do condomínio. Alguns anunciantes além de contribuir com uma razoável quantia de dinheiro ainda cobrem toda a conta de luz do condomínio, onde a maior parte dos condôminos são de baixa renda. E ai,como é que fica o condomínio que de uma hora para outra ficou sem uma boa parcela de sua receita? Por acaso a prefeitura vai pagar pela manutenção e despesas desses condomínios, pela nova pintura que com certeza vai precisar? Eu acho que não.
Mas quanto ao raciocínio, concordo que é perigoso, e muito. Aponto de justificar praticamente tudo. Mas e ai como controlar isso? Ai, a gente acaba caindo num campo que, sinceramente, não me agrada muito e acho que precisa de sérias revisões e reformulações, que é a legalidade. A única diferença entre o dinheiro que vêm dos anúncios e o que vêm da venda/consumo/cultivo de coca, dos furtos, e do guardador de carro, é que a origem do dinheiro dos anúncios é, até então, lícita, o que já não acontece nos outros casos.
Mas enfim, por que não fazer alguma outra coisa justamente para melhorar isso, para ninguém mais precisar ficar guardando carro, furtando ou traficando? Há uma lista de várias outras coisas para serem pensadas, analisadas e resolvida em São Paulo, que, com certeza, a publicidade e a poluição visual não estaria entre as principais.
Com a iniciativa teremos uma idéia real do padrão arquitetônico da nossa cidade.
Imaginem: tudo limpo, no seu devido lugar sem a interferência da
publicidade, que poluí e desinforma a população.
Porque não liquidar as empresas com espaços clandestinos?
Com a receita absorvida através das empresas regulares pode-se ampliar a supervisão com a contratação de fiscais. Não?
Taí, um bom motivo para os profissionais desempregados saírem
desesperados em busca de uma nova profissão. Que tal a política?
Olha só: Trabalhe-se pouco e ganha-se bem. Não tem compromisso com os resultados e nem a punição quando se faz merda. Hein?
Sem contar o interesse coletivo. Ops, pessoal.
O “pai do projeto” me parece ainda usar palha de aço na antena do televisor.
abs,
alex