não me diga o que comprar



FLOWmarket é uma loja criada para inspirar o consumidor a pensar, a viver e a consumir mais conscientemente.

A direção de arte e os textos são secos e diretos, tudo preto no branco..

Vale a pena entrar nessa loja, pra pensar um pouco na linguagem que a propaganda do século 21 vem adotando.

Parece que não há mais lugar para os raciocínios espertos dos anos 90, onde o título do anúncio era um sujeito oculto, muito engraçado, que tentava vender o peixe com raciocínios cheios de sofismas, mas que acabavam ganhando a nossa simpatia.

Não quero dizer com isso, que agora a propaganda ficou séria e compenetrada. Longe disso. O humor sempre vai reinar, como vimos no macaco da Cadbury, no filme da Volkswagen para Polo, com o cachorro que canta, só para dar um exemplo.

Mas a diferença é que, em nenhum desses filmes, alguém tenta falar do produto. Não há o menor vestígio do Unique Selling Proposition, a famosa USP, nem voz de comando ou call to action. A era militar da propaganda se foi.

Nas tvs brasileiras a gente pode sentir os ares da novidade chegando, com belíssimo filme de Kuat, criado pela Santa Clara.
Ou será que teve gente que sentiu falta do locutor falando?: - Experimente! Agora, com nova embalagem.
:)

Comments

SILVIO CÉSAR said…
Pois é, Dona Selma. O mundo tá mudando e parece que tem muita gente por ai que não se tocou disso.
Muito bom o post!
Anonymous said…
ótimo o post. e ótimo o comercial da kuat.
Anonymous said…
Essa campanha de Kuat é revolucionária. Casualmente, na mesma semana em que ela foi lançada, o Guaraná Antarctica vem com jingle da Claudia Leite.
Anonymous said…
hahahahahaha, boa, Alê.
Anonymous said…
legal, já vi algumas vezes aqui, vcs falarem bem dos trabalhos de outras agências brasileiras. fairplay.
Anonymous said…
não é só fairplay, mano, a st.clara e a ag são as únicas autênticas agências da nova geração. o resto é discurso "apple c" e portfólio emprestado da agência internacional, que põe o nome na porta. vamos combinar?
Esse é um caminho sem volta. O consumidor está cansado de somente assitir o que a TV tem a falar. Se não for relevante, passa despercebido.

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