kava gorna


achei essa fotógrafa no newstoday. trabalho lindo.
porque que a publicidade brasileira insiste em fazer fotos super em foco, super crisps e com horas de pós produção? fica tudo parecendo queijo do mcdonalds.

Comments

Anita said…
adorei la analogia. perfect!
Anonymous said…
pra não ficar parecendo foto feita numa delegacia de polícia.
Anonymous said…
e algum cliente no brasil quer arte? quer é vender!
Anonymous said…
mas arte e bom gosto também vendem, mas vendem bonito.
Anonymous said…
Por um lado é bom. A gente já é infernalmente bombardeado por imagens de todo que é lado. Já pensou olhar pros lados e ver um monte de fotos toscas? Como as fotos de delegacia do anonimo acima. Sim, porque nem todo publicitário é um Oliviero Toscani. Ia ter muita porcaria. Publicitário não é artista plástico.

Mas não entendi. Fotos em foco, pós produção etc. Td isso tem nas fotos da kava gorna.
Anonymous said…
david carson, por exemplo, diz que publicidade é uma forma de arte.
david ogilvy usava o termo a "arte de vender". os exemplos são muitos. os estilos de foto também. eu gosto do estilo aqui proposto. e mais do que gosto, acho que ele é uma tendência mundial. e incrível, por mais que as pessoas queiram acreditar na idéia que o que acontece no mundo, não tem nada haver com o Brasil, nosso país e nossos publicitários e nossos anunciantes fazem parte do mundo, mais global do que nunca.
Anonymous said…
nada a ver, ô.
Anonymous said…
Boa, Selminha... Essa analogia explica a diferança entre o Brasil e Europa. Falta cultura e sensibilidade para a massa brasileira. Panorama sustentado pela maioria das agências brasileiras que se preocupam única e exclusivamente em vender produtos como seus clientes pedem. Porque também a maioria das empresas instaladas por aqui só querem sugar. Belo panorama, não!
Anonymous said…
Proganda é arte??? Acho q não, hein!
alex said…
advertising is persuasion, and persuasion happens to be an art and not a science.
bill bernbach
Anonymous said…
Pois bem, Alex. Então os empresários e suas agências podem contribuir para a evolução cultural da nação brasileira. Mudando por exemplo o hábito e a perspectiva das conquistas no povo. A casa própria e o carro zero são menos importantes que o conhecimento. Para sermos talvez uma argentina, amanhã.
Anonymous said…
esse site as vezes é legal, mas como se fala merda aqui também...e não me venham com esse papo de anônimo enchendo o saco, porque mesmo vcs aí se escondem atrás do anonimato.
Anonymous said…
respeitem o Inri Cristo.
Anonymous said…
Alex, respeito sua opinião (através do Bernbach). Mas isso é pensar em arte com base em conceitos e axiomas do século passado.
Anonymous said…
foto pra propaganda deve ser bonita. se está com ou sem foco, não interessa. esta escolha é do d/a e a aprovação é de competência do atendimento. propaganda não é arte, ela trabalha com elementos artísticos, o q, de forma alguma, a constitui como arte. o trabalho da kava gorna é interessante, mas não serve para ilustrar anúncios. eu ainda acredito q se deva procurar uma identidade para a propaganda brasileira. esse papo de globalização só serve pra não inventar nada e ficar copiando as "tendências" européias. não falta cultura para o povo brasileiro. em comparação com os europeus somos muito mais quentes e produtivos, visto q somos ainda adolescentes e eles já são velhos. muito velhos. fazer fotos como a da kava aqui no brasil seria uma temeridade. nosso pais tem cor e tem sol.
Anonymous said…
nossa, quem é você?
que pessoa apaixonante!! pirei.
Anonymous said…
Hahahaha...Onde, ser quente tem alguma importância cultural ou social? Na Bahia? Ser produtivo? Tipo : bater o recorde na produção de trigo, exportar por (x) e comprar por (xx)....Sei. Melhor fazer como os suiços, com relação aos chocolates e relógios, não?!
Não discutirei com você porque você é um brasileiro que pensa como tal. Sem moral, rapaz...sem moral.
Anonymous said…
Eu acho uma merda foda. Mas como tudo, dependendo do produto, da mensagem, bem utilizado pode ter um discurso fantástico. Acho que depende dos fatores.

Não acho que os hamburgeres do Mc fariam sucesso se o queijo nele contido fosse puxento e lambrecado com o do X-Egg do bar ao lado. Em seu contexto tá bem inserido.
Anonymous said…
o quente não se refere a temperatura. pelo menos não a atmosférica. mané. sou brasileiro e penso como tal, é claro, é evidente. não tenho vergonha disso. pelo contrário. não me escondo atrás de uma cultura q não é a minha. q não reflete o meu dia-a-dia. quanto a moral, percebo q você não sabe o que quer dizer, ou então não teria utilizado de forma tão leviana. não discuta comigo, discuta com algum europeu. ei. pq vc não vai embora prá lá? fale q vc é brasilero mas pensa como eles. diga q vc não respeita sua cultura e sua pátria. diga que vc não sabe o q é moral. diga q tem vergonha de pensar como brasileiro.
Anonymous said…
tá vendo como fica todo mundo ofendidinho, quando se faz uma crítica ao modo de ser e pensar do brasileiro? que coisa boba... críticas são para serem discutidas, sem ofensas, food for tought. pensar para não ficar parado o tempo. o site das fotos é bacaninha, não é lá essas coisas pra ficarmos tão mobilizados. porque o blog não posta alguma coisa pra contrabalançar, do tipo, uma coisa legal e bem brasileira. aí fica todo mundo contente?
alex said…
Boas discussões ultimamente aqui no blog. Mas pessoal, vamos tentar manter um nível bacana. Todo esse movimento é legal e produtivo, mas tem que ser discussão sem apelação.
Anonymous said…
ok. ok. me ofende ser criticado por ser brasileiro. muito mais pelo preconceito embutido na ofensa do que pela falta de entendimento do meu texto. esse anônimo é mais ou menos como o michael jackson, q nunca se conformou em ser negro apesar de ter talento exatamente por sê-lo. vitiligo na massa cinzenta não existe, portanto não há desculpas para se pensar assim. quanto aos posts, continuem do mesmo jeito, sempre aparece coisa nova e q vale o debate.
Anonymous said…
máximo, o que eu acho que tá dito (e eu concordo), não é que o mcdonalds tem que fotografar o queijo lambrecado, mas que o resto da publicidade não fotografe tudo com cara de bigmac. e by the way, eu não achei as fotos da kava (é mulher?) lambrecadas (gostei desa palavra) ou com cara de delegacia. achei delicadas e cheias de sensibilidade.
Anonymous said…
Ao DA.
Sangue azul, rapaz. Ou você tem ou você não tem =)
Anonymous said…
Eu só citei o queijo lambrecado como alternativa figurativa mais "real" na analogia dos queijos, não que eu ache que as fotos da Kava sejam pegajosas, gordurosas e engordem. Eu até concordo que exista uma dose de delicadeza em suas fotos e também concordo que não faria mal essa presença na nossa comunicação, mas eu acho que ela peca em termos de qualidade técnica. As fotos não são muito diferente de milhões de fotos tiradas no automático por pessoas que nem saberiam dizer quantos megapixels tem suas câmeras digitais. Ao contrário do que possa parecer, isso não é um demérito algum. Mas é que no fim são como mais algumas pérolas no imenso oceano de fotos que já vi no Flickr, que me apaixonei por alguns instantes e que nunca mais irei lembrar porque o nick da pessoa era muito complexo e antes que eu pudesse alcançar um papel pra anotar, outra coisa impressionante em outro lugar já tinha me roubado a atenção.
Anonymous said…
Estou tão confuso...
Anonymous said…
interessante o ponto sobre o flickr. é isso aí: lá tem coisas boas, te coisas ruins, mas o importante é que virou uma tendência. é o mesmo caso da lomo, uma máquina fotográfica com defeitos, que fotografa fotos ruins, e que por isso mesmo virou linguagem. e ganhou até sobrenome lomo-grafia :)
as fotos da kava tem qualidade técnica sem dúvida, mas o que ela tem, ue faz toda a difernça é que as fotos têm alma. o melhor exemplo da utilização dessas fotos está no trabalho da kessels kramer, a mãe do conceito da "nova autenticidade". o flickr reflete isso.
Anonymous said…
ao anônimo.
pra quem é, bacalhau basta.
sacou? ou quer q eu escreva em inglês?
há um post mais abaixo q diz onde se vendem cabeças. michael jackson, dê um pulinho lá e tente achar uma. use o tato.

ao máximo.
o q caracteriza essas milhares de fotos q vc vê por aí é o cinza 18, esse é o fator q o automático das máquinas, sejam digitais ou analógicas, utiliza para regular a exposição e o diafragma. a kava não faz foto no automático, mas acho q vc não percebeu. o problema dela está longe de ser técnico, é de se concordar ou não com o texto impresso em suas imagens.
Anonymous said…
Ao DA

Comprou todas as cabeças. Você é cambista? DA, cambista e técnico de máquinas? Vá comprar um Pin Holes. Respeite o Sr Alex: mantenha o nível.
Anonymous said…
um pin holes não se compra, talvez dois pin holes ou um pin hole. mas a graça é fazê-lo em casa. entendo do processo fotografico, e vc, provavelmente é um redator segunda linha q não percebeu q eu elevei o nível da discussão, ao contrário do escriba, q deve estar sem job e fica fazendo gracinhas para seus pares.
Anonymous said…
acho que cada coisa é uma coisa, e propaganda de cerveja é propaganda de cerveja. agora uma campanha de banco,
de fundo de investimento, da ibm, de móveis... de carro volkswagen... é outro tipo de propaganda, que, se eu não me engano, também é feita no brasil. não existe necessidade para aquelas fotos digitais que de tão nítidas podemos ver os poros do sujeito. não tem que sempre ser assim — existe sim como introduzir "arte" em publicidade.
é uma tristeza que no brasil só se usam técnicos de luz/computação gráfica como fotógrafos.
Anonymous said…
Ao DA

Eu nunca disse que ela(e?) fazia fotos no automático. Até porque, estabelecido um padrão mínimo de qualidade, a fotometria talvez seja o tecnicamente o aspecto menos importante a ser considerado, porque passa a ser linguagem. E mais, ainda que as pessoas só saibam operar o botão de disparo na suas câmeras digitais, todo cidadão sabe um truque ou dois no Photoshop ou tem um desses programinhas tipo o Picasa que fazem maravilhas usando curves. Se você tem a habilidade de, sem ter estado no local onde a foto foi tirada, saber qual eram suas condições de iluminação e dizer categoricamente se ela foi ou não tirada no auto e se foi ou não tratada, meus parabéns. Você tem uma habilidade e tanto. Eu tenho uma prima que consegue lamber os cotovelos, você sabia?
De novo: foto no auto NÃO É demérito nenhum. Não foi esse o ponto. Terry Richardson faz editoriais inteiros usando uma câmera que é quase um brinquedo. E é FODA. A minha idéia no papo do Flickr é a de imersão, a linguagem comum que ele traçou como normalidade. Você simplesmente não é sensível e original o suficiente quando estão todos sendo sensíveis e originais IGUAL a você. Uma foto te toca, mas apenas o tempo suficiente de carregar uma nova página.

E não, em nenhum momento você elevou o nível dessa conversa. Pelo contrário. Tudo o que você fez foi tentar regredir no tempo com esse pití de viúva do Plínio Salgado, com esse discurso ufanista dizendo o que se deve e o que não se deve fazer aqui e lá fora, depois desses últimos anos de progresso e integração cultural e visual. Deixe que os outros façam o que quiserem com seus discursos, continue ouvindo a musica de fora, deixe o Diplo fazer o funk que ele quiser e solucione sozinho essa sua relação mal-resolvida com a identidade gráfica estrangeira. E não se esqueça de que - se você não está se superestimando - você é só um diretor de arte. Deixe pra dizer o que os outros diretores de arte devem ou não fazer quando você virar diretor de criação.
Anonymous said…
cara, ja faz alguns anos que os vídeos tb tem uma cara esverdeado, caseirao mesmo. tudo com aquele ar cru, porem na real super pos produzidos. mas, em fim, tudo com aquela cara de queijo mcdonalds a la tarantino.

De qq maneira tudo isso enjoa depois da hiper-exposição. A sociedade de consumo não se satisfaz sem fartura consequentemente a intoxicação finalmente o enjôo. Comer até estourar.
Anonymous said…
finalmente um post nesse blog que gerou uma discussão ótima, com pontos de vista interessantes, com gente espertíssima.

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